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Psicóloga clínica que realizou por 10 anos atuação na Saúde mental da PBH e atualmente dedica aos atendimentos particulares. Participa de artigos nas Revistas Vox objetiva e Tendência Inclusiva. Realiza palestras e entrevistas na mídia impressa e televisiva.

quinta-feira, 17 de maio de 2012


QUALIDADE DE VIDA > EMOÇÕES QUALIFICADAS
Segundo a Organização Mundial de Saúde quatro requisitos definem qualidade de vida: capacidade de trabalho, independência, relacionamento familiar e social adequados e vida sexual prazerosa. Mas que componentes concorrem para o preenchimento dos critérios da OMS?
·         Inteligência?
·         Sucesso acadêmico e profissional?
·         Preparação técnica específica?

Sabemos que vários fatores são importantes, mas não são suficientes. Alguns psicopatas são dotados de elevadíssimo nível intelectivo que utilizam para fins malévolos. Muitos alunos brilhantes não são profissionais de sucesso e não são felizes. Segundo algumas pesquisas 90% dos executivos que perdem seus empregos o fazem por problemas emocionais e não por deficiências técnicas.
Qualidade de vida é a busca do prazer pura e simplesmente? Claro que não...O prazer é uma ferramenta importante da felicidade, mas não a felicidade em si. “Para alcançarmos uma vida qualitativamente estável, muitas vezes somos levados a adiar prazeres imediatos para conseguirmos objetivos a médio e longo prazo e que, quando alcançados, se tornam verdadeiramente prazerosos”. É justamente a esta capacidade de adiamento de sentir-se gratificado que damos o nome de controle emocional.

As emoções são componentes essenciais da qualidade de vida, da felicidade. Mas o que são? Como atuam em nossas vidas?

“Emoções são importantes estratégias de sobrevivência adquiridas no processo de evolução da espécie sem as quais não teríamos chegado onde estamos. O homem e os demais animais sobreviveram por desenvolverem emoções”. “À inteligência emocional, composta de repostas arcaicas, bruscas, rápidas soma-se a mente racional, que analisa e leva em consideração todas as variáveis antes de apresentar uma reação e é ela que administra as emoções”. O funcionamento destas “duas instâncias” deve ser harmonioso, mas nem sempre é... E assim entra em ação o desajuste das emoções, como consequência uma 'pancada' de sintomas.

 “As emoções podem ser o tempero e a base dos componentes da qualidade de vida ou autêntico inferno psicológico, depende de como as utilizamos”. Freqüentemente somos surpreendidos por desatinos emocionais que fogem ao nosso controle indo à direção contraria de nossos anseios. O medo pode ser importante provedor de sobrevivência ou elemento de incapacitação, como no pânico, por exemplo. A agressividade bem canalizada e dosada nos leva à tomada de decisões importantes, a novos projetos ou desafios e, mal utilizada, pode nos levar a romper ou matar o outro. A ansiedade generalizada impede qualquer recurso utilizado para atingirmos qualidade de VIDA!

Em resumo, podemos deduzir que a qualidade de vida, independente dos diversos fatores vivenciais, sugere o Fantástico Controle das Emoções, Maturidade e Autoconhecimento como suas "molas mestras". Em aprendermos a utilizar as emoções a nosso favor e não contra nós mesmos, não deixar que vire uma âncora que conduza para uma sensação de 'pântano da alma', escuro e sombrio; Uma vida sem possibilidades.

A busca da felicidade, da conquista pessoal, da vitalidade real encontra-se, acima de tudo, no tão falado equilíbrio psicológico, pois sem o qual, nenhuma competência prevalece. Isto é Fato#

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